Cão que Ladra não Morde

O Sr. Joaquim tinha uma mercearia no bairro onde a Rita, o Pedro e o Nuno viviam. Gostava de ter tudo sempre muito bem organizado.
Quando os três amigos saíam da escola, passavam sempre por lá e só de ver aquelas guloseimas, ficavam com água na boca.
O Sr. Joaquim não gostava nada de os ver por ali, por isso quando os via dizia:
- Saiam já daqui, seus diabretes!...
Os meninos mal ouviam isto fugiam a sete pés, porque o senhor Joaquim era um homem alto, gordo, careca com um grande bigode e a sua voz grossa assustava-os.
Quando as crianças jogavam à bola, junto à porta da mercearia é que ele ficava mesmo furioso.
- Se vos apanho! Nem sei o que vos faço!...
A Rita, o Pedro e o Nuno achavam estranho o senhor Joaquim estar sempre, sempre, de mau humor e resolveram espiá-lo.
-Vou-me vestir a rigor, como um verdadeiro espião. Arranjo um impermeável, uns óculos escuros e um chapéu. Ninguém me vai reconhecer! - disse o Pedro.
Os amigos espiaram o senhor Joaquim ao longo de três dias e depois fizeram uma reunião para trocarem as suas informações.
A Rita e o Pedro estavam ansiosos por contar aquilo que tinham descoberto, quando o Nuno os interrompeu.
-Não vão acreditar naquilo que eu descobri! O senhor Joaquim no final do dia, pega nas melhores frutas, nos bolos e goluseimas mais gostosas e vai até a um casarão, que é um orfanato.
Foi quando a Rita disse:
- E tu não me digas que ele distribui isso tudo pelas crianças!
- E até brinca com as crianças e dá-lhes mimos! - disse o Pedro.
Os três amigos concluiram que o Sr. Joaquim era um homem bom e incapaz de lhes fazer mal, o que ele gostava era de ter a mercearia sempre arrumada.
Foi quando o Nuno disse: "Cão que Ladra não Morde".

Trabalho colectivo publicado no blogue no dia 22 de Fevereiro pelos alunos da turma 2 do 4º ano da Escola Nº1 de Peso da Régua

Leitura - Jaime e as bolotas

Promover o prazer da leitura foi o principal objectivo desta aula.
O livro "Jaime e as bolotas" foi lido pela docente e motivo de comentários e partilha de opiniões sobre o seu conteúdo.
Como actividade de pós-leitura foi feita a reconstrução da história, num cartaz colectivo.


Trabalho dos alunos dos 1º e 2º anos da EB1 de Fontes

Do texto à letra e ao som

A aula começou com uma questão colocada aos alunos:

O que aprenderam primeiro, a falar ou a ler e escrever?

O diálogo foi animado, mas todos concluiram que inicialmente apenas sabiam falar e só depois aprenderam, em simultâneo, a ler e escrever.

E leram o texto apresentado... e nele identificaram frases... e nestas reconheceram palavras... e aí as letras... e ainda os sons que elas representam.

Foi interessante a conversa sobre os sons representados pela letra r, que afinal se lê de forma diferente em Maria (foi a Maria a referir o som) e em rato (uma palavra do texto trabalhado).

A reflexão sobre estes conceitos permitiu clarificá-los e aprofundar assim um pouco mais a consciência linguística dos alunos.

Trabalho da Turma 1.2. da Eb1 Nº3 de Peso da Régua

Leitura por via directa

Trabalho da Turma 1.1 da EB1 Nº1 de Peso da Régua

Leitura dramatizada

A leitura recreativa era o objectivo central desta aula. Para isso, projectou-se a história "Chibos e Sabichões", a qual foi lida inicialmente pela professora. Após o diálogo e comentários quer à narrativa, quer às ilustrações procedeu-se à leitura dramatizada feita por grupos de alunos.

Foi evidente o envolvimento e procura de expressividade, por parte de todos!

Trabalho da turma 5.7 da Eb2, 3 de Peso da Régua

Solidariedade com o Haiti

A solidariedade não se anuncia, pratica-se!

É isto que os alunos da turma 4.2 da EB1 Nº1 de Peso da Régua estão a fazer relativamente às vítimas do terramoto no Haiti.

O assunto foi tema de diálogo na sala de aula. Daí surgiu a ideia de comer menos doces e reunir esse dinheiro para depositar numa das contas de solidariedade criadas para o efeito pela AMI ou Cruz Vermelha. A decisão colectiva foi registada num texto que se colocou na sala de aula, junto do mealheiro.

A iniciativa está a ser um sucesso!

Brincar com as palavras

Semeei no meu quintal
sementes de tangerina
nasceram duas cadelas
uma gorda e outra fina.

Esta é a primeira quadra do poema "Semeei no meu quintal" de António Mota que lemos nesta aula. Dialogámos sobre os disparates que ele contava e depois, em trabalho de pares, escrevemos outras quadras do mesmo género. Foi muito divertido!
Ficam aqui algumas das quadras inventadas por nós:

Semeei no meu quintal
sementes de laranjeira
nasceram dois bois
uma saca e uma alheira.

Semeei no meu quintal
sementes de jasmim
nasceram duas galinhas
uma sozinha, outra junto a mim.

Semeei no meu quintal
sementes de nogueira

nasceram dois bebés

com uma grande soneira

Semeei no meu quintal
sementes de pereira

nasceram duas vacas

um toiro e uma mangueira

......

Semeei no meu quintal

fartei-me de semear

não semeei mais nada

para não me cansar.

Trabalho dos alunos dos 3º e 4º anos da EB1 de Canelas

O Urso e a Formiga

Luísa Ducla Soares é a autora do livro que lemos nesta aula:

"O Urso e a Formiga".
Os alunos da turma 2.3 da EB1 Nº3 de Peso da Régua escrevem a sua opinião.

Qual era o problema das formigas?
O urso-formigueiro estava sempre a querer comer as formigas.

Como resolveram esse problema?
Fizeram um plano. Foram buscar grãos de pimenta à pimenteira-verde e atiraram ao urso. Ele ficou com a língua a arder, pensou que as formigas eram muito picantes e foi ao rio beber água. A partir dali nunca mais se meteu com as formigas!

Que pensamos da atitude das formigas?
Elas foram espertas e corajosas. Tiveram uma ideia fabulosa.

Classificámos a história:
- 1 menino

-18 meninos

NOTA: Esta mensagem foi inserida pelos alunos na aula do PNEP, do dia 10 de Fevereiro.

Conhecimento lexical - Inverno

Estamos no Inverno!

Depois do diálogo sobre o tema, desenhámos e colámos as legendas, construindo assim um campo lexical. Mas também aumentámos o nosso vocabulário quando associámos palavras da família de água e chuva ao seu significado.

A parede da nossa sala de aula ficou toda enfeitada com essas palavras escritas nas gotas e guarda-chuvas!

Trabalho da Turma 2.3 da EB1 Nº3 de Peso da Régua

Os Ovos Misteriosos

O livro "Os ovos misteriosos" de Luísa Ducla Soares foi lido de forma muito expressiva e animada.

Durante e após a leitura, os alunos da Turma 2.1 da EB1 Nº3 de Peso da Régua expressaram as suas opiniões:

Concordas com a atitude da galinha?
A galinha fez bem em chocar aqueles ovos todos. (Nanina)
Ela fez bem porque não há mãe que abandone o seu filho. (Inês)
Concordo porque eles ainda eram pequenos e podiam perder-se na mata. (Catarina)

A perdiz era má porque só se preocupava com o pinto, mas os outros animais também tinham de viver. (Alice)
A perdiz tinha inveja e era egoísta. (Catarina)
A galinha não devia ficar com os outros animais porque o crocodilo e a serpente podiam mordê-la. (Daniel)

O que pensas da atitude dos animais, quando o rapaz apanhou o pinto?E da atitude do rapaz?
Os animais tinham que ajudar o seu mano porque já gostavam dele. (Joana)
O menino fez mal em querer assar o frango. (Ana Rita)
Os animais tinham que ajudar o pinto porque mesmo por serem diferentes, eles são irmãos. (Catarina)
O menino mereceu o castigo. Ele não devia apanhar o pinto porque os animais também são seres vivos. (Raquel e Francisco)


Opinião geral sobre a história

Gostámos todos desta história porque:
- tinha quadras engraçadas (Emanuel);
- tinha um mistério para a galinha; (Guilherme)
- era muito gira; (Francisco)
- havia animais muito estranhos; (Luísa)
- a avestruz comia coisas muito estrambólicas; (Tomás)
- a galinha ficou com os animais mesmo que não fossem dela; (Carolina)
- a avestruz gostava de comer pregos, martelos, televisões e relógios; (Matilde)
- a galinha quando chegou do almoço viu o ninho cheio de ovos e ficou admirada; (Maria Rita)
- eu não conhecia ovos verdes; (Joana)
- gostei da imagem onde estavam todos abraçados à mãe; (Ana Rita)
- o menino roubou o pinto e todos o ajudaram a salvar; (Alice)

O Guilherme achou que a história devia ter uma Moral e sugeriu esta:

"Os ovos eram todos diferentes, mas os animais eram todos irmãos."

Classificámos a história

Usámos uma escala de 1 (não gostei) a 10 (adorei). Votámos e o resultado foi:
5 pontos - 1 aluna
7 pontos - 1 aluno
10 pontos - 17 alunos

NOTA: Este post foi inserido no blogue pelos alunos, na aula realizada no âmbito do PNEP do dia 8 de Fevereiro de 2010