quarta-feira, 5 de maio de 2010

Na terra do Eiro


Uma viagem a Portugaleiro

No terceiro dia de Fevereiro, um corajoso cavaleiro, cavalgava em busca de Portugaleiro.
Pelo caminho, deparou-se com muito nevoeiro e frio. Ouviu um barulho estranho, andou mais rápido e viu um salão de cabeleireiro abandonado.
Aproximou-se e viu um cabeleireiro que chorava por ter perdido o seu salão e os clientes.
Um barbeiro que por ali passava, explicou que uma faísca, num dia de trovoada, tinha incendiado o salão.
O cavaleiro perguntou onde se encontrava e o barbeiro informou-o que estavam em Aveiro. Disse ainda que aquele era o melhor cabeleireiro da cidade.
O cavaleiro preocupado, foi ao seu cavalo e trouxe algum dinheiro. Emprestou o seu cavalo ao barbeiro para transportar madeira de pinheiro e castanheiro para reconstruir o salão do cabeleireiro. Entretanto apareceu um ferreiro que também colaborou.
O cavaleiro seguiu viagem, informando as pessoas da abertura do salão.
Ao cabeleireiro regressaram muitos clientes e ele ficou rico. Com o dinheiro do seu trabalho, pagou o que devia ao barbeiro e ao ferreiro.
O cavaleiro aprendeu que, com a ajuda de todos, tudo se consegue e podemos dar felicidade às pessoas que vivem perto de nós.

A partir do poema de Luísa Ducla Soares, fez-se uma lista de palavras terminadas em eiro, como planificação para a invenção desta história.

Numa aula seguinte, desafiaram-se os alunos a continuarem o poema, seguindo a mesma estrutura. Aqui fica o resultado:

“A Força das Nossas Palavras”

Juntei grãos e terra
Fiz um terreiro.

Plantei um jardim
Porque sou um jardineiro.

Fui dançar à chuva
Tomei banho de chuveiro.

Peguei um saco de sal
Enchi o saleiro.

Fui comprar pão
Serviu-me o padeiro.

Eu moldo o ferro
Pois sou ferreiro.

Fui pegar numa bomba
Tornei-me bombeiro.

Juntei vários livros
Pensei ser livreiro.

Vi árvores com pêssegos
Achei que era um pessegueiro.

Procurei a candeia
Encontrei um candeeiro.

Juntei muitos fardos de palha
Fiz um grande palheiro.

Pus num barco tanta carga
Que lhe chamaram cargueiro.

Soltei uma névoa
Fiz um nevoeiro.

Comprei quatro camisas
Guardei num camiseiro.

Apanhei as castanhas
Que deu o castanheiro.

Juntei várias moedas
Fiz um mealheiro.

Comprei dez galinhas
E fiz um galinheiro.

Comi dois pastéis
Feitos pelo pasteleiro.

Fui ao Brasil
Conheci um brasileiro.

Trabalho da Turma 3.2 da EB1 Nº1 de Peso da Régua


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