segunda-feira, 31 de maio de 2010

Vida de escritor



O que traria aquele baú que a senhora professora trouxe para a sala de aula?
As hipóteses foram várias: livros, cartas, jogos, brinquedos...
Afinal trazia quatro envelopes onde se podia ler no seu exterior: TEMA, PERSONAGEM, ESPAÇO e OBJECTO.
Retirou-se um cartão de cada envelope e, colectivamente, inventou-se um texto oral, de modo que todos os meninos percebessem a actividade que iriam realizar de seguida, em grupo.
Todos estiveram muito empenhados no trabalho que foi depois apresentado aos colegas. Um desses textos será melhorado e enriquecido colectivamente numa outra aula.
Aqui fica uma das histórias inventadas:

TEMA - solidariedade
PERSONAGEM - escritor
ESPAÇO - biblioteca
OBJECTO - livro

Vida de Escritor

Era uma vez um escritor que se sentia triste por só ter escrito um livro.
Um dia ele foi à biblioteca tentar arranjar ideias para o seu próximo livro. Ele queria escrever um livro diferente dos outros, um livro especial, que alegrasse todas as pessoas que o lessem.
Ele procurou em todas as estantes da biblioteca, até que encontrou um livro que falava de solidariedade.
Esse livro falava de coisas importantes tais como ajudar todos os seres vivos, não poluir espaços públicos,etc.
Ao fim do dia, foi para casa e tentou escrever um livro parecido com o que leu na biblioteca.
Depois de alguns meses, o escritor conseguiu que publicassem o seu livro.
Foi um sucesso, pois o título do livro era “SOLIDARIEDADE”.


Trabalho da Turma 4.3 da EB1 Nº1 de Peso da Régua

sábado, 8 de maio de 2010

Leitura global (via directa)




A lengalenga foi lida com diferentes ritmos e entoações: a cantar, a soluçar, a rir, a gaguejar...
A Íris pediu para ler a cantar ópera e surpreendeu-nos com este excelente improviso!
Depois, a lengalenga foi novamente apresentada, mas com algumas palavras substituídas por imagens. Colocaram-se as respectivas etiquetas, fazendo-se assim a identificação e leitura de palavras de forma global.

Trabalho dos alunos dos 1º e 2º anos da EB1 de Canelas

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Número puxa palavra II




As imagens serviram de mote à construção colectiva do texto.
Os números foram puxando as palavras e os alunos ficaram muito orgulhosos do seu trabalho!




Trabalho da turma 2.1 da EB1 Nº1 de Peso da Régua

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Na terra do Eiro


Uma viagem a Portugaleiro

No terceiro dia de Fevereiro, um corajoso cavaleiro, cavalgava em busca de Portugaleiro.
Pelo caminho, deparou-se com muito nevoeiro e frio. Ouviu um barulho estranho, andou mais rápido e viu um salão de cabeleireiro abandonado.
Aproximou-se e viu um cabeleireiro que chorava por ter perdido o seu salão e os clientes.
Um barbeiro que por ali passava, explicou que uma faísca, num dia de trovoada, tinha incendiado o salão.
O cavaleiro perguntou onde se encontrava e o barbeiro informou-o que estavam em Aveiro. Disse ainda que aquele era o melhor cabeleireiro da cidade.
O cavaleiro preocupado, foi ao seu cavalo e trouxe algum dinheiro. Emprestou o seu cavalo ao barbeiro para transportar madeira de pinheiro e castanheiro para reconstruir o salão do cabeleireiro. Entretanto apareceu um ferreiro que também colaborou.
O cavaleiro seguiu viagem, informando as pessoas da abertura do salão.
Ao cabeleireiro regressaram muitos clientes e ele ficou rico. Com o dinheiro do seu trabalho, pagou o que devia ao barbeiro e ao ferreiro.
O cavaleiro aprendeu que, com a ajuda de todos, tudo se consegue e podemos dar felicidade às pessoas que vivem perto de nós.

A partir do poema de Luísa Ducla Soares, fez-se uma lista de palavras terminadas em eiro, como planificação para a invenção desta história.

Numa aula seguinte, desafiaram-se os alunos a continuarem o poema, seguindo a mesma estrutura. Aqui fica o resultado:

“A Força das Nossas Palavras”

Juntei grãos e terra
Fiz um terreiro.

Plantei um jardim
Porque sou um jardineiro.

Fui dançar à chuva
Tomei banho de chuveiro.

Peguei um saco de sal
Enchi o saleiro.

Fui comprar pão
Serviu-me o padeiro.

Eu moldo o ferro
Pois sou ferreiro.

Fui pegar numa bomba
Tornei-me bombeiro.

Juntei vários livros
Pensei ser livreiro.

Vi árvores com pêssegos
Achei que era um pessegueiro.

Procurei a candeia
Encontrei um candeeiro.

Juntei muitos fardos de palha
Fiz um grande palheiro.

Pus num barco tanta carga
Que lhe chamaram cargueiro.

Soltei uma névoa
Fiz um nevoeiro.

Comprei quatro camisas
Guardei num camiseiro.

Apanhei as castanhas
Que deu o castanheiro.

Juntei várias moedas
Fiz um mealheiro.

Comprei dez galinhas
E fiz um galinheiro.

Comi dois pastéis
Feitos pelo pasteleiro.

Fui ao Brasil
Conheci um brasileiro.

Trabalho da Turma 3.2 da EB1 Nº1 de Peso da Régua


Descrever uma tartaruga


As tartarugas foram recebidas e observadas na sala de aula, com grande entusiasmo. De seguida, planificou-se a descrição, colectivamente através do preenchimento de uma tabela, o que foi facilitado pela observação dos animais. A textualização foi individual.
Aqui fica um dos textos:


O animal que eu vou descrever é a tartaruga.
É bonita, curiosa, mexida e meiga.
Ela é pequena, tem carapaça dura e oval, verde escura, com riscas alaranjadas.
Este bicho tem quatro patas verdes com riscas, dedos ligados por membranas de verde mais claro e unhas afiadas.
O animal tem uma boca pequena, sem lábios e sem dentes.
Os olhos da tartaruga são pequenos, pretos e salientes.
Vive na terra e na água (semi-aquática).
É omnívora (come tudo).
Este bicho tem uma cabeça e o pescoço da mesma grossura, comprido, às riscas verde claro e escuro.
Este animal tem um rabo curto e afiado, de cor verde escura.
Eu olho para a tartaruga e parece que vou namorar, porque me transmite amor.

Trabalho da turma 2.3 da EB1 Nº3 de Peso da Régua


domingo, 2 de maio de 2010

III Encontro Nacional de Formação



Nos dias 29 e 30 de Abril decorreu em Lisboa o III Encontro Nacional do PNEP.
As conferências versaram temas actuais, nomeadamente: O Acordo Ortográfico, com o Professor Ivo Castro e Metas na Aprendizagem da Língua Portuguesa, com a Professora Inês Sim-Sim.
Para além destas, decorreram ainda oficinas, denominadas Práticas PNEP, em que se partilharam actividades realizadas nos diferentes núcleos de formação.
O nosso agrupamento teve oportunidade de apresentar um trabalho desenvolvido em várias turmas e que teve como objectivo central a fruição e compreensão da leitura da obra O Pássaro da Alma, de Michal Snunit.